11 maio, 2009

Simo Häyhä a “Morte Branca” (Snipers)

Sniper

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Nome:  Simo Häyhä
Nascimento: 17 de dezembro de 1905
Falecimento: 1 de abril de 2002
Nacionalidade: Finlandês
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Patente: Segundo-Tenente

Simo Häyhä apelidado de "Morte Branca"  ou "Provocador" pelo exército soviético, foi um soldado finlandês e o mais eficiente franco-atirador da história..

Simo Häyhä nasceu na cidade de Rautjärvi, próxima à atual fronteira entre a Finlândia e a Rússia. Fazendeiro de profissão, cumpriu o serviço militar obrigatório de um ano em 1925, sendo convocado em 1939 após a eclosão da Guerra de Inverno entre a Finlândia e a União Soviética. Estacionado na área norte do Lago Ladoga, passou a servir como franco-atirador.

Trabalhando em temperaturas que iam dos −20 aos −40 graus e usando uma camuflagem totalmente branca, Häyhä é creditado por mais de 500 mortes confirmadas de soldados soviéticos. Uma contagem diária de baixas era feita no campo de batalha de Kollaa, e os relatórios não-oficiais finlandeses estimam em 542 o número de mortes atribuído a ele.

Untitled-39000Häyhä usou uma variante do rifle soviético    Mosin-Nagant, pois se adequava a sua   baixa estatura. Para não se expor em seus esconderijos, ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente refletir a luz do sol. Outra tática usada por Häyhä era congelar a neve à sua frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração pudesse provocar.

Simo_Hayha Além das mortes como franco atirador, Simo Häyhä foi creditado também por abater mais de duzentos soldados inimigos com uma metralhadora Suomi M-31 SMG, elevando assim sua marca para 705 mortes. O fato, no entanto, nunca foi comprovado. A marca de mais de 500 mortes foi alcançada num período de 100 dias, com Häyhä atingindo o número recorde de 5 por dia, praticamente uma morte a cada hora do curto dia de inverno.

O exército soviético tentou executar vários planos para se livrar dele, incluindo contra-ataques com franco atiradores e assaltos de artilharia, até que em 6 de março de 1940 Häyhä foi atingido por um tiro na mandíbula durante combate corpo-a-corpo. Com o impacto, o projétil girou e atravessou-lhe o crânio. Ele foi resgatado por soldados aliados, que disseram "faltar metade de sua cabeça". Ficou inconsciente até 13 de março, um dia após a assinatura do tratado de paz que pôs fim ao conflito. Pouco depois, Häyhä foi promovido de cabo a primeiro tenente pelo marechal-de-campo Carl Gustaf Emil Mannerheim. Nenhum soldado jamais conseguiu uma escalada de posto tão rápida na história militar da Finlândia.

hayha Häyhä levou vários anos para se recuperar do ferimento. A bala, provavelmente explosiva, havia quebrado sua mandíbula e arrebentado sua bochecha esquerda. Apesar de tudo, ele se recuperou totalmente, tornando-se caçador de alce e criador de cachorros após a Segunda Guerra Mundial.

Em 1998, ao ser perguntado sobre como conseguiu se tornar uma atirador tão bom, ele respondeu, "prática". Questionado se tinha remorsos por ter matado tantas pessoas, ele disse, "fiz o que me mandaram fazer, da melhor forma possível". Simo Häyhä passou seus últimos anos em uma pequena vila chamada Ruokolahti, localizada no sudeste da Finlândia, próxima à fronteira com a Rússia.

Tido como uma pessoa adorável e simples, e um verdadeiro tesouro nacional, o maior sniper da história, Simo Häyhä, faleceu na pequena aldeia de Ruokolahti, perto da fronteira com a Rússia, aos 96 anos de idade, no dia 1 de abril de 2002.

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Simo Häyhä assina fotografias para um grupo de colecionadores americanos e finlandeses em maio de 2001.

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