Originalmente chamada de Operação Overcast, a Operação Paperclip foi o nome de código da operação realizada pelo Serviço de Inteligência e militares dos Estados Unidos para extrair cientistas especializados em foguetes (V-1, V-2), eletro-gravitação (Discos Voadores/OVNIs), armas químicas, e medicina da Alemanha após o colapso do governo nacional socialista após a Segunda Guerra Mundial. Esses cientistas e suas famílias foram secretamente levados para os Estados Unidos, sem o conhecimento ou aprovação do Departamento de Estado norte-americano. Nenhum deles tinha qualificação para um visto de entrada nos EUA, pois todos haviam servido a causa nazista durante a Segunda Grande Guerra.
Mais de 700 membros da comunidade científica alemã foram levados para os EUA como resultado direto da Operação Paperclip, contribuindo para a construção de bases subterrâneas de pesquisa, desenvolvimento, teste e operação, como a Área 51, no deserto do Arizona. Mas muitos foram também compartilhados com a união soviética e outros países europeus. Outros ainda, teriam sido enviados por organizações secretas internacionais para fundarem bases no Brasil, Peru, Chile, México.
Muitos dossiês foram reescritos para limpar o nome de diversos cientistas envolvidos nessa operação, a fim de possibilitar sua entrada nos EUA. Grande parte das informações envolvendo a Operação Paperclip ainda está classificada como sigilo absoluto nos EUA.
Além da Operação Paperclip, houve uma operação ainda mais secreta para capturar segredos nucleares alemães, equipamento e pessoal, a chamada Operação Alsos.
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