O Brasil na Segunda Guerra
Especial: Brazilian Expeditionary Force - FEB
Com o ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor (7/12/1941), o governo Roosevelt condicionou a cooperação técnica e econômica ao envolvimento direto do Brasil no conflito. O fator decisivo entrou em cena entre fevereiro e agosto de 1942, quando navios mercantes brasileiros foram torpedeados por submarinos alemães, provocando no Brasil indignação generalizada: manifestações de rua, em campanha desenvolvida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela Liga de Defesa Nacional, passaram a exigir a declaração de guerra. Em agosto, caiu por terra a neutralidade do Brasil, primeiro com a declaração de rompimento das relações diplomáticas, no dia 22, e em seguida, com a declaração do estado de guerra contra a Alemanha e a Itália, através do Decreto nº 10.358, do dia 31.
A Criação da Força Expedicionária Brasileira –FEB
A idéia de se criar uma força militar para participar do conflito surgiu em fever
eiro de 1943, no encontro dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Na ocasião, Getúlio argumentou que o envio de tropas dependeria exclusivamente do reaparelhamento bélico das Forças Armadas Brasileiras. No início de março, Vargas aprovou proposta do ministro da Guerra, general Eurico Dutra, sugerindo a criação da força expedicionária, mas cond
ionando-a ao recebimento do material bélico necessário inclusive para as tropas que garantiriam a defesa do território brasileiro. A proposta concretizou-se em 9 de agosto, através da Portaria Ministerial nº 4744, que criou a Força Expedicionária Brasileira, formada pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos não-divisionários. Seu comando foi entregue ao general João Batista Mascarenhas de Morais.Sua chefia foi entregue ao general João Batista Mascarenhas de Morais .
A estruturação da FEB propriamente dita teve início com o envio de oficiais brasileiros aos Estados Unidos, para treinamento. Tratava-se de familiarizá-los com os métodos e táticas militares empregadas pelas tropas norte-americanas, substituindo os franceses, já ultrapassados, que ainda predominavam. Esses oficiais permaneceram por três meses na Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth.
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